Secretaria emitiu um comunicado em que determinava o fechamento de todas as unidades escolares da cidade na sexta-feira, 28
A Prefeitura de Paulínia suspendeu as aulas na rede pública municipal nesta sexta-feira, dia 28, por causa da greve geral convocada pelas centrais sindicais. O movimento nacional é um protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência que tramitam na Câmara dos Deputados e podem ser votadas nas próximas semanas.
A Secretaria de Educação de Paulínia emitiu um comunicado interno com data desta quarta-feira (26) para todas as unidades escolares do Município informando a suspensão das aulas. Cerca de 18 mil alunos foram afetados pela medida. Esclareceu ainda que o dia letivo deverá ser reposto em data a ser definida pela Prefeitura.doc
Segundo o comunicado da Prefeitura, a suspensão das aulas “prioriza o bem-estar dos alunos e pais, devido a grande quantidade de servidores da Educação que já se manifestaram pela adesão à greve”. Os estudantes agora deverão retornar às escolas só na terça-feira (2) por causa do feriado do Dia do Trabalho, comemorado nesta segunda-feira, dia 1º de maio.
“Há quem não concorde com a paralisação, como eu, mas a Secretaria nos obrigou a parar. Nós só cumprimos ordens. O problema é que mesmo não querendo parar, teremos que repor esse dia. Acho que deveria ser facultativo e não obrigatório, até porque, nesta escola os alunos do 9º ano estão sem professora de Português há quase um mês e ficam de aula vaga. Já estão perdendo conteúdo demais”, disse uma professora da escola Emefm Angelo Corassa.
“Independente da Secretaria ter suspendido as aulas ou não, eu iria participar da paralisação. Estamos lutando pelo direito de todos, não só o meu. Quando a população entender os motivos reais dessa greve, com certeza nos apoiará”, afirmou uma professora da escola Flora Toledo Lima.
Em Paulínia, os protestos aconteceram na Avenida José Paulino, mas teve uma tímida participação dos professores da rede.