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Paulínia está entre as três cidades da RMC melhores do Estado em índice de conectividade

Paulínia, Nova Odessa e Campinas ficaram no top 20 de São Paulo e top 60 do Brasil; um dos critérios analisados é o nível de acesso da população à banda larga

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) tem três cidades entre as 20 melhores do Estado de São Paulo em qualidade de conectividade. Paulínia, Nova Odessa e Campinas são os destaques da região de acordo com o Índice Brasileiro de Conectividade (IBC), divulgado recentemente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com informações referentes ao ano de 2024. Na RMC, Paulínia é a cidade líder do ranking. Em uma escala de zero a cem, o município somou 81,94 pontos.

Outras cidades que ficaram em boa posição foram Nova Odessa, com 81,88 pontos, e Campinas, 81,19. No Estado de São Paulo, as cidades ficaram na 15ª, 17ª e 20ª colocação, respectivamente. Já no cenário nacional, Paulínia aparece como a 45ª cidade com o melhor IBC, Nova Odessa está em 48º lugar e Campinas aparece na 59ª posição.

Para chegar ao resultado, são analisados os níveis de acesso da população à rede de telefonia móvel e à rede de banda larga, distribuição de fibra óptica e a porcentagem da população coberta pelos serviços, entre outros critérios.

A qualidade da conectividade de um local depende de vários fatores, como investimento das operadoras em infraestrutura, acesso a um sistema de fornecimento de energia elétrica confiável e o tamanho de um município.

RANKING

O IBC, segundo a Anatel, tem serventia para várias aplicações. O índice ajuda a difundir as boas práticas locais de disseminação de conectividade e identifica locais com baixa conectividade – o que gera cobranças para que o poder público busque soluções. Além disso, os dados podem ser utilizados para tomada de decisões e avaliações de políticas públicas, como fonte para estudos acadêmicos e na elaboração de relatórios sobre o setor no país.

A Anatel afirmou que o IBC tem uma boa percepção sobre o número de acessos nos municípios, quantidade de empresas e suas respectivas participações de mercado, percentuais de cobertura de sinal de telefonia móvel em áreas urbanas e agrícolas e existência de rede de fibra óptica na localidade. Para a agência, o poder público de um município, apesar de ter um grau de influência menor na conectividade geral, pode contribuir para as melhorias do índice em sua cidade, como por meio da formulação de políticas públicas que ajudem a incentivar a disseminação da infraestrutura de telecomunicações, a formalização de Parcerias Público-Privadas (PPP) para o desenvolvimento e melhorias nas redes e criando novas leis municipais para auxiliar a instalação de Estações Rádio Base (ERBs).

A tabela interativa do IBC, assim como o sistema metodológico, pode ser consultada através do site: https://informacoes.anatel.gov.br/paineis/meumunicipio/indice-brasileiro-deconectividade.

 

GESTORES REPERCUTEM

A reportagem do Correio Popular procurou as prefeituras citadas para entender como as respectivas gestões enxergam a importância da conectividade para o desenvolvimento das cidades. O prefeito de Paulínia, Danilo Barros, explicou que a cidade se destacou no ranking, principalmente, por causa da aprovação de uma lei que regulamenta a tecnologia 5G na cidade. “Com isso, permitimos que as empresas de telefonia invistam em novas antenas e conseguimos avançar em novos negócios”, explicou. O objetivo é atrair empresas de tecnologia. “Já temos um data center da Amazon instalado na cidade e em breve vamos receber uma grande empresa de TI”, disse Barros. Para ele, a expansão da conectividade é uma das principais bandeiras de sua gestão, uma vez que é possível fomentar todo o setor produtivo e atrair novos negócios e investimentos com o 5G em funcionamento.

 

Com informações da RAC