
Mulheres de baixa renda são as que mais sofrem com esse tipo de abuso
Um dado alarmante divulgado pela Guarda Municipal de Paulínia revela que de janeiro a março deste ano já foram registrados 113 casos de violência contra a mulher. O número é bem expressivo se comparado a dados de 2016, por exemplo, em que, durante todo o ano, houve o registro de 380 casos.
De acordo com o setor de estatística da GM, não é possível estabelecer com precisão qual será o número de registro em 2018, mas o número deve passar de 500. Em 2015, a cidade registrou 391 casos e em 2017, 433.
Segundo a GM, os números podem ser ainda maiores, pois muitas mulheres acabam não registrando as agressões, na maioria das vezes, por medo de retaliação.
Apesar de a violência existir em todas as camadas sociais e econômicas, os registros apontam que as mulheres de baixa renda são as que mais sofrem esse tipo de abuso.
Em Paulínia, o bairro São José é o campeão em número de ocorrência desse tipo, seguido pelos bairros Bom Retiro e Morro Alto.
Ocorrências
Só está semana, duas ocorrências em flagrantes de violência conta a mulher foram registradas. As duas aconteceram no bairro Bom Retiro.
Na terça-feira, 20, um homem foi preso após espancar a companheiro com um pedaço de pau. Segundo informações de Guarda Municipal, o agressor é um pedreiro de 22 anos.
As agressões foram feitas em uma Avenida do bairro e só cessaram com a chegada da Guarda Municipal. O agressor irá responder por violência doméstica, lesão corporal e ameaça e resistência.
No outro caso, ocorrido na quinta-feira, 22, o agressor agrediu a própria mãe e também foi autuado em flagrante pela GM.