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Paulínia não registra casos de dengue há três meses

De julho a setembro, não foi registrado nenhum caso da doença no município
De julho a setembro, não foi registrado nenhum caso da doença no município

A boa situação é resultado do trabalho da equipe de saúde da Prefeitura de Paulínia, que realiza uma busca ativa constante de criadouros da dengue, além das atividades de conscientização

Paulínia está livre da dengue há três meses. De julho a setembro, não foi registrado nenhum caso da doença no município. Os casos suspeitos foram investigados pelo instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, e negativados à Vigilância Epidemiológica municipal.

A boa situação é resultado do trabalho da equipe de saúde da Prefeitura de Paulínia, que faz busca ativa constante de criadouros da dengue, além das atividades de conscientização junto a alunos e trabalhadores das empresas contra o mosquito Aedes aegypti.
Entre julho, agosto e setembro deste ano, foram notificados 64 casos suspeitos da doença. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, até a última quinta-feira, dia 13, não havia sido confirmado nenhum caso de dengue na cidade.
Já de janeiro a julho, os casos da doença caíram 95% se comparado com o mesmo período de 2015. Ao todo, foram 92 casos autóctones (contraídos no município) e 30 importados (de moradores de outras cidades atendidos em Paulínia).

Sem larvas

Paulínia também está praticamente sem larvas do mosquito Aedes aegypti. Nessa situação, fica mais fácil impedir uma epidemia da doença, porque não há grande concentração de vetores para transmitir a dengue.
De acordo com o levantamento da densidade larvária feito no começo deste mês, foram encontrados apenas dois criadouros do mosquito numa amostragem feita na cidade, em cerca de 1.300 imóveis dos bairros visitados por técnicos.
Segundo a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), Paulínia registrou nível 0,1 de densidade larvária. O máximo aceitável em um município é até 1 ponto.
“Foi o menor nível da história de Paulínia para o mês de outubro”, disse Hernany Justino, diretor do Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Paulínia.
O diretor afirmou que o resultado também deve ser atribuído à maior conscientização da população, que não permite a criação do mosquito. “Nosso trabalho junto à população vai continuar, casa a casa, para impedir a volta da dengue”, disse.