A receita média prevista para o município será de R$ 13,3 mil por habitante
A Prefeitura de Paulínia será, proporcionalmente, a mais rica entre das 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) no próximo ano, segundo as previsões de receitas orçamentárias para 2016.
A receita média prevista para o município será de R$ 13,3 mil por habitantes. Já a maior cidade da região, Campinas, tem uma previsão de R$ 4,29 mil per capita, valor 67,4% menor. A mais pobre será Cosmópolis, com uma receita média de R$ 2,21 mil por habitantes.
Mas para todas elas, a crise econômica do País vai afetar as receitas, que terão crescimento nominal de apenas 7,3% para uma inflação que deve chegar a 9,91%, segundo estimativas do mercado.
Com uma previsão de arrecadação de R$ 5 bilhões em 2016, Campinas terá o quinto maior custo por habitante da RMC. Já Paulínia, a que terá o maior gasto per capita da região, tem uma previsão total de receitas de R$ 1,3 bilhão, valor 61,5% menor que o de Campinas.
O que explica essa situação, na avaliação do economista especialista em administração pública, Rogério de Oliveira Cardoso, é a prosperidade impulsionada em Paulínia por uma importante injeção de recursos dos royalties da Petrobras e os repasses da estatal e das empresas do polo petroquímico (distribuidoras) no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Este ano, por exemplo, até esta quarta-feira, Paulínia recebeu R$ 563,6 milhões em repasses de ICMS do governo do Estado, enquanto Campinas ficou com R$ 561,9 milhões. O ICMS é a principal receita de Paulínia e a segunda de Campinas.