Paulínia desponta como a 2ª cidade de menos de 100 mil habitantes, entre 348 concorrentes, ideal para fazer negócios, no ranking da revista Exame.
O ranking elaborado pela consultoria Urban Systems destaca as cidades capazes de “oferecer o melhor em termos de infraestrutura, capital humano, desenvolvimento social e dinamismo econômico”, diz a publicação especializada em economia e negócios que circulou nesta semana.
Exame observa que a riqueza criada pela forte atividade econômica permite à Prefeitura de Paulínia investir, hoje, metade do orçamento em saúde e educação, o que inclui o financiamento de duas escolas técnicas, com 700 vagas por ano, “em cursos voltados para as necessidades das indústrias locais, como química, informática e administração de empresas”.
Além disso, o transporte público é subsidiado pela prefeitura, o que mantém a passagem em 1 real nas 15 linhas de ônibus existentes. “Um programa de transferência de renda oferece a partir de 150 reais mensais a 6 mil famílias que se comprometem a manter os filhos na escola”, relata Exame.
A revista anota que “ainda sobra gordura para oferecer benefícios fiscais e doar terrenos às empresas interessadas em se instalar na cidade”. “Em troca, elas constroem creches e escolas, o que poupa recursos para novos programas sociais”, diz o secretário de Finanças, Luciano Lima, citado na revista.
A localização privilegiada de Paulínia, com seis rodovias que a ligam a importantes centros urbanos do interior paulista, como Campinas e Limeira, é outro fator que atrai empresas, como a LSL, que inaugurou um centro logístico na cidade para abastecer a fábrica da montadora Honda na vizinha Sumaré e a futura unidade de Itirapina. “Estamos bem posicionados para atender a nova fábrica da Honda”, diz à Exame o diretor operacional da LSL, Carlos Aparecido Magna.
Ele também elogia a qualidade de vida no Município. “Paulínia oferece condições de segurança e educação semelhantes às que vivenciei no Japão”, afirma o executivo que lá viveu por 19 anos. “Não penso em sair daqui tão breve”, afirma Magna.
