Com foco em reduzir o déficit habitacional e em sintonia com a preservação ambiental, o prefeito de Paulínia, Edson Moura Júnior, acompanhando do secretário de Meio Ambiente Jorge Israel, mais conhecido como Tuta, visitou o projeto “Plantando Para o Futuro”, na fazenda Jacutinga, em Americana, no domingo (24). A ideia é reproduzir a experiência de produção de casas feitas com materiais recicláveis em Paulínia.
Moura Júnior participou de uma assembleia geral da associação FDDIP (Frente de defesa de direitos de interesse público). No evento foi apresentado ao prefeito um modelo de uma casa ecologicamente correta, com captação de água de chuva para reuso, preservação de recursos hídricos e o uso de materiais de construção 100% reciclados.
De acordo com Moura Júnior, o projeto é “inovador” e pode dar grande contribuição na redução do déficit habitacional da cidade. “Uma grande meta de nossa administração é garantir moradia digna aos cidadãos. Todas as ideias que vem para somar têm a nossa total atenção. Vamos estudar como poderemos implantar o projeto em Paulínia”, afirmou Moura Júnior.
Para Tuta o grande destaque das casas sustentáveis é a possibilidade de aproveitar materiais que seriam desperdiçados. O secretário relatou que existem pelo menos “dois grandes ganhos” com a implantação das residências sustentáveis. “Primeiramente pela questão ambiental evitamos que diversos materiais sejam jogados em aterros ou até mesmo jogados de forma irregular na natureza. Na mesma via, conseguimos fazer um uso inteligente desses materiais com a construção de casas. O ganho social e ambiental são impressionantes”, disse.
Carentes
Presente no evento, o secretário de Habitação de Paulínia, Danilo Garcia, destacou que uma das vantagens do projeto é o baixo custo para a produção das casas sustentáveis. “É uma iniciativa muito louvável pelo aspecto social. Com poucos recursos é possível construir inúmeras casas populares. Com certeza vamos analisar com atenção a experiência”, afirmou.
O idealizador do projeto, Marco Antônio de Paula, o Capivara, e a presidente da associação, Paula Fernanda, iniciaram as apresentações explicando que as construções são realizadas por voluntários associados que trabalham em regime de mutirão na construção de moradias utilizando materiais reciclados, onde os próprios associados desenvolvem a fabricação, tornando as moradias autossustentáveis em prol do meio ambiente.