
Região Metropolitana contabiliza 17 casos positivos de sarampo
Paulínia tem um caso confirmado da doença, segundo a prefeitura
A região de Campinas tem 17 casos confirmados de sarampo, até o momento: 8 em Campinas, 3 em Indaiatuba, 1 em Americana, 1 em Hortolândia, 1 em Jaguariúna, 1 em Sumaré, 1 em Vinhedo, confirmado na última quinta-feira (15), e 1 caso em Paulínia, confirmado hoje (16) pela prefeitura.
De acordo com a assessoria de imprensa do município, trata-se de um menino de 3 anos, morador do Jardim Flamboyant. Mas Paulínia ainda não integra a lista de municípios em situação de surto, pois a caracterização da situação depende, “além da quantidade de confirmações por habitantes, de outros fatores. Quem declara é o Ministério da Saúde, o que ainda não é o caso”, diz a nota da assessoria de imprensa. A cidade de Valinhos, por meio da secretaria de Saúde, também confirmou a investigação de oito casos suspeitos da doença nesta semana.
A orientação atual do Ministério da Saúde é para que os pais levem seus filhos de seis meses a menores de um ano de idade para serem vacinados contra a doença, caso residam em cidades em situação de surto ativo do sarampo ou tenham viagens marcadas com os pequenos para esses locais, 15 dias antes da data prevista. Além de proteger, a medida pretende interromper a cadeia de transmissão do vírus do sarampo no país. Mas a chamada “dose zero” não substitui as vacinas contra o sarampo do calendário vacinal dos bebês, que devem ser mantidas independentemente da aplicação dessa dose extra.
Todas as pessoas entre 15 e 29 anos devem ser vacinadas, incluindo quem esteja em dia com o calendário vacinal e tenha recebido as duas doses indicadas. Profissionais da saúde também estão no foco da campanha e precisam ter duas doses da vacina. As pessoas que não fazem parte do público-alvo e não tomaram ou não têm certeza se tomaram as duas doses recomendadas também devem se vacinar. Mais informações sobre a campanha no site
www.blog.saude.gov.br/index.php/geral/53944-ja-vacinou-contra-o-sarampo-saiba-quem-deve-ser-vacinar