Juan Comitre de Mello tinha 34 anos e era do Comando de Operações Especiais (COE)
O policial militar Juan Comitre de Mello, de 34 anos, assassinado na Rodovia Anhanguera (SP-330), em Campinas, foi sepultado na tarde desta quinta-feira (17), em Paulínia. A cerimônia de despedida teve a presença de familiares e amigos da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Batalhões especiais.
O adeus foi marcado por comoção, pois Juan era bastante querido pelos colegas de farda. Ele trabalhava no Comando de Operações Especiais (COE) de São Paulo. Recentemente, ele passou no teste para fazer parte do grupo de elite da polícia da capital paulista.
Juan foi baleado e morreu na noite desta quarta-feira (16) durante uma suposta tentativa de assalto na Rodovia Anhanguera, altura do km 105, na cidade de Campinas.
De acordo com o registro da ocorrência, o agente foi abordado por quatro indivíduos em duas motos por volta das 20h.
Ainda segundo a polícia, Juan reagiu ao assalto e trocou tiros com os criminosos, mas acabou sendo atingido no abdômen. Os suspeitos fugiram a pé do local do crime sem levar nenhum pertence da vítima e abandonaram as motos utilizadas para o roubo.
Um dos suspeitos de ter assassinado o policial militar foi preso na manhã desta quinta-feira (17) no bairro Jardim São Marcos, em Campinas. Segundo a PM, a identificação do suspeito se deu por meio das características pessoais e de vestimentas capturadas pelas imagens de um circuito de segurança que flagrou o crime.
Ainda de acordo com o registro da ocorrência, os agentes visualizaram uma motocicleta estacionada na calçada de uma residência, com as mesmas características da que havia sido usada no homicídio. Durante as buscas na casa, os policiais encontraram um dos autores usando uma blusa e um capacete iguais aos registrados pelo circuito de segurança, além de placas de outros veículos e uma arma calibre 31 com a numeração raspada.