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Possível candidato a prefeito pelo PMDB, Sanzio fala com exclusividade ao Jornal Tribuna

Sanzio tem o apoio do ex-prefeito Edson Moura em um projeto político que beneficia uma administração dinâmica, moderna e que valoriza o funcionalismo público

Convenção que elegeu nova diretoria do partido aconteceu no último final de semana.

Escolhido como vice-presidente do PMDB na recente convenção municipal, Sanzio Rodrigues é considerado um possível candidato a prefeito pelo partido na próxima eleição. Paulinense de coração, casado com Daiane Cristina, pai de duas filhas e formado em Contabilidade, é empresário de sucesso estabelecido na cidade.
Trazendo no currículo a experiência de quem já foi candidato a prefeito e secretário municipal de Negócios da Receita de Paulínia, o que lhe proporcionou um amplo conhecimento do funcionamento da Prefeitura, o jovem empresário de 34 anos é considerado como um dos principais expoentes da nova geração que atua para renovar a política local.
Sanzio fala com exclusividade ao Tribuna sobre a sua visão da política local e da necessidade de um novo projeto de gestão pública para recolocar Paulínia no caminho do desenvolvimento com geração de mais empregos e renda para uma melhor qualidade de vida da população.

Tribuna: O PMDB acaba de realizar uma convenção para eleger o Diretório Municipal. O que você espera desse novo grupo de dirigentes do partido?

Sanzio: O PMDB é o maior partido da história de Paulínia, das últimas dez administrações, sete foram do PMDB. Considero importante preservar a bela história do PMDB no atual diretório, tratando os veteranos com respeito e buscando sempre o aconselhamento, unindo essa experiência à vontade que vejo nos novos integrantes e na nossa presidente Gisela Ruiz. Aliados à força da nossa juventude, tenho certeza que continuaremos a história vitoriosa do partido na nossa querida Paulínia. Nosso lema é fazer o “PMDB Forte” e também não abrimos mão de contar ainda com os companheiros que sempre estiveram alinhados com o partido e suas lutas ao longo da sua trajetória em Paulínia. Nossa chapa é constituída por jovens que cresceram e amam a nossa cidade, o que mostra um grande comprometimento. Também estamos convidando todos que tenham interesse a ingressarem nessa luta, se filiando e participando da evolução política de nossa cidade.

Tribuna: Você hoje integra o PMDB, onde é um dos principais dirigentes, quais são as pretensões para a próxima eleição?

Sanzio: A pretensão do partido é ter candidatura própria. O PMDB e o grupo unido, com o apoio do nosso líder Edson Moura pai e filho, temos todas as condições de sairmos vencedores e voltar a administrar a cidade com competência, carinho e respeito com o dinheiro público.

Tribuna: Na recente convenção do PMDB o ex-prefeito Edson Moura afirmou que vai participar ativamente da campanha eleitoral para a sucessão de Dixon e deu a entender que deve apoiar um candidato do partido. O que você acha disso e qual o peso do seu apoio?

Sanzio: O Edson Moura foi o melhor prefeito de Paulínia. Por onde andamos sentimos sua presença nas obras por ele realizadas. Ele é o prefeito com mais mandatos da história de Paulínia e um líder nato, dentro e fora do partido. Sem dúvida nenhuma, seu apoio é de extrema importância para minha candidatura, até porque sagrou-se vencedor em todas as eleições que disputou desde 1992, como candidato ou no apoio de seus sucessores.

Tribuna: Como você vê a atual administração?

Sanzio: Vamos para o oitavo mês e até agora não mostrou a que veio, não atende os anseios da população. Logo no primeiro dia de Governo Dixon, já tinha minha visão formada. O atual governo priorizou a contratação de Secretários e cargos comissionados residentes em outras cidades, o que dificilmente vai dar certo, porque quem vem de fora primeiro não conhece a realidade e as reais necessidades da cidade. Não tem compromisso com a cidade. Em Paulínia temos muitas pessoas qualificadas e comprometidas com a cidade, podendo desempenhar um excelente trabalho. O governo deve sempre começar dando um bom exemplo em priorizar pessoas da cidade. Até o momento a atual administração não apresentou um programa de Governo com planejamento e metas. Esta incapacidade administrativa, tem resultado nos diversos problemas que a nossa população vem sofrendo.

Tribuna: Como ex-secretário da Receita do Município e conhecedor do funcionamento da Prefeitura, o que você acha do fato do atual prefeito afirmar repetidamente que está com a administração praticamente engessada por conta das dívidas herdadas?

Sanzio: O prefeito é eleito para atender aos anseios da população e com a arrecadação anual em torno de R$ 1,2 bilhões, não existe desculpa que convença. Primeiramente o atual prefeito nunca foi claro quando aos números reais da divida que ele disse ter herdado. Isso já demonstra incapacidade e também o povo já não engole mais essa desculpa esfarrapada. A mesma coisa aconteceu na gestão passada. Quando não se quer fazer ou não se tem capacidade de fazer, sempre se arrumam desculpas. Se existem dívidas, na sua grande maioria, negociáveis a longo prazo, isso não dificulta a capacidade de novos investimentos e manutenção da máquina. Dixon tem plenos poderes das ações como Prefeito e precisa trabalhar para o povo, com ações que resolvam os problemas da cidade.

Tribuna: Se os recursos arrecadados nesses primeiros meses da nova gestão já seriam suficientes para o custeio da máquina pública e até para novos investimentos, o que está acontecendo com a administração?

Sanzio: Olha eu quero ainda acreditar que esta administração possa fazer algo pela cidade, pois quero um lugar melhor para ver os meus filhos crescerem aqui, como também para os amigos e para o nosso povo, porém eu devolvo a pergunta. O que esperar de um prefeito que já assumiu eleito com baixa popularidade – quase 70 % da cidade não votou nele -, que em sete meses de mandato tem três pedidos de cassação protocoladas na Câmara e, se não me engano, duas ações civis públicas por improbidade administrativa? Ou seja, algo de muito errado tem nesse governo.

Tribuna: Na sua opinião, o que a administração deve fazer para retomar o caminho da normalidade e, dessa forma, oferecer aos paulinenses serviços públicos de qualidade e também para realizar novos investimentos?

Sanzio: Na minha opinião, existem dois pontos importantes. Primeiramente precisamos saber qual o real objetivo e o princípio desse governo, partindo do prefeito. Se for um princípio básico bíblico, que é de amar ao próximo, gostar das pessoas – e quem gosta cuida do seu povo -, ele deve revisar o seu quadro de secretários e assessores e exercer de fato a sua função, que é de liderar para que as coisas aconteçam, desde as ações básicas até as de mais complexidade. Precisa de uma plataforma de governo que resolva os problemas básicos e essenciais da nossa população, como Saúde, Segurança, Educação e demais áreas importantes. Atrair investidores, ter uma administração dinâmica, pacificadora que faça acontecer. Afinal, a cidade com a maior renda per capita do Estado tem que oferecer os melhores serviços à sua população.

Tribuna: Seu nome sempre aparece como um dos mais prováveis candidatos a prefeito pelo PMDB como uma proposta de renovação. Você pretende realmente viabilizar um novo projeto político para a cidade?

Sanzio: Sim, com certeza, amo esta cidade, não é novidade, todos sabem do meu desejo. Sonho e realmente tenho como objetivo ser prefeito, pautado em primeiro lugar em fazer bem ao próximo e com muito trabalho, comprometimento e dedicação colocar Paulínia nos trilhos. Para tanto, o meu projeto político é o de uma administração dinâmica, moderna, valorizando o funcionalismo público, focada no crescimento, no desenvolvimento social, atraindo novos investidores para o município, aumentando as receitas, gerando mais oportunidades de emprego e renda. Para termos uma cidade digna, onde o povo tenha trabalho, saúde, segurança, educação e lazer, realmente uma cidade feliz. Sempre com respeito aos que pleiteiam a indicação dentro do partido e do nosso grupo político, irei trabalhar muito para que eu seja o indicado pelo partido como candidato a prefeito no pleito de 2020.