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Primeira-dama, Fernanda Cazellato, abre Cápsula do Tempo encontrada durante as obras da sede do Fundo Social

Na cápsula havia uma ata com os nomes das autoridades da época e jornais locais, regionais e nacionais do dia 12 de outubro de 1974

Paulínia viveu um momento histórico e emocionante na manhã de quinta-feira (27) com a abertura de uma cápsula do tempo enterrada há 50 anos. A primeira-dama, Fernanda Cazellato, foi a responsável por revelar o conteúdo preservado desde 1974.

O objeto de metal foi encontrado por trabalhadores durante as obras da nova sede do Fundo Social de Solidariedade há aproximadamente um mês.

Dentro da cápsula havia uma ata, com os nomes das autoridades da época, sobre o início das construções. Também estavam jornais locais, regionais e nacionais do dia 12 de outubro de 1974.

Fernanda explicou que a cápsula foi enterrada por autoridades e moradores no início das obras do antigo Centro Infantil, no dia 12 de outubro de 1974, para ser localizada por gerações posteriores. Por um período, no atual Fundo Social funcionava um espaço destinado às crianças. “Fiquei emocionada e feliz. Frequentei esse prédio quando aqui era uma biblioteca. Foi aqui que conheci escritores importantes como Monteiro Lobato e Cecília Meireles. Gosto muito de história e também estou feliz porque o espaço foi reformado e está muito bonito”, afirmou a primeira-dama.

Na época em que a cápsula foi enterrada, o presidente do Brasil era o militar Ernesto Geisel, já o prefeito de Paulínia era Reinaldo Kalil, indicado pelo regime da época.

O evento de abertura da cápsula ocorreu na nova sede do Fundo Social de Solidariedade, localizada onde antes funcionava o Centro de Ação Comunitária.

O diretor do Jornal Tribuna, Wilson Machado, fez questão de ler os documentos e cada jornal da época. “Fiquei muito feliz. A gente pode “viajar no tempo” através das matérias que os jornalistas escreveram na época. Ainda não tinha o Jornal Tribuna, que tem 21 anos de atividades. O que é mais legal é que mesmo com toda essa tecnologia da internet hoje, Paulínia é uma das poucas cidades que tem a cultura do jornal impresso. A gente faz parte desse processo contando a história de Paulínia e isso é muito nobre. Eu fico muito feliz por estar contribuindo com a sociedade, com a população, com a nossa cidade tão amada que é Paulínia”, afirmou.