A segurança da população poderia ser garantida, caso o projeto de monitoramento através de câmeras de vídeo, que está pronto desde 2008, saísse do papel.
Os assaltos nas chamadas “saidinhas de banco”, localizados no centro e ainda, furtos em lojas, como o ocorrido no último domingo, 6, em uma loja na Av. José Paulino, por exemplo, poderiam ser evitadas com o monitoramento no Centro.
Mas a tranquilidade da população está longe de ser alcançada.
A Administração Municipal havia se comprometido a adquirir todo o equipamento necessário para instalação das câmeras no final de 2010, porém esse prazo não foi cumprido.
O estudo do monitoramento foi feito pelo então secretário municipal de Segurança Pública e presidente do Fórum Metropolitano de Segurança Pública da RMC (Região Metropolitana de Campinas) Jurandir Matos, que deixou pronto para atual administração, porém nada foi feito.
Várias cidades da região adotaram este sistema e tiveram o índice de criminalidade reduzido em mais de 50¨%.
De acordo com as informações contidas no estudo, o sistema de monitoramento estruturado em uma rede de fibra ótica, que cruzaria todo o município utilizando inicialmente 47 câmeras nas vias públicas e 200 nas escolas e unidades básicas de saúde, com possibilidade de aumentar o número de aparelhos conforme necessidade e planejamento. As Câmeras funcionariam ainda com sensores de movimento nos prédios fora de expediente normal e não dispensaria a mão de obra humana, ao contrário, exigiria a contratação de um maior número de guardas que o município tem hoje, com treinamento adequado para operar o Centro de Monitoramento, onde ficariam instaladas as telas de monitores. As câmeras espalhadas em lugares estratégicos na cidade conseguiriam identificar carros furtados, roubados ou usados por criminosos. As placas dos automóveis envolvidos em ocorrências policiais seriam informadas ao sistema, que monitoraria a malha viária municipal.
O presidente da Acip (Associação Comercial e Industrial de Paulínia) Wilson Machado, como representante dos comerciantes alerta para a falta de segurança no centro da cidade. “Com a instalação das câmeras de monitoramento, os comerciantes e clientes estarão mais seguros. Essa demora é inconcebível para uma cidade que gastou milhões no Carnaval, e até agora não conseguiu sequer implantar esse projeto”, diz Machado.
Além do fator segurança, a rede de fibras óticas forma uma infovia com alta capacidade de transmissão de dados. A tecnologia permite, por exemplo, que o admnistrador verifique em tempo real, a situação nos estoques de medicamentos das unidades de saúde.