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Quatro Rodas com DG Por Diego Gomes

Injeção eletrônica Indireta e Direta: saiba as diferenças

O sistema de injeção eletrônico foi criado para substituir os carburadores e melhorar a eficiência dos motores a combustão interna. Mesmo presente em praticamente todos os carros fabricados no país, nos últimos 25 anos, muita gente ainda não sabe que existem diferentes tipos de injeção eletrônica. Vamos lá!

Injeção indireta

É o sistema mais utilizado por ser mais simples e barato. Em contrapartida, é menos eficiente na administração do consumo de combustível em comparação com a injeção direta. O seu funcionamento consiste em injetar o combustível no coletor de admissão, ainda fora da câmara de combustão.

Injeção Direta

Nos motores com injeção direta não há uma mistura prévia do ar com o combustível. O ar entra no motor por meio dos coletores de admissão, enquanto o combustível é injetado em altíssima pressão diretamente na câmara de combustão. O resultado é uma queima mais eficiente, o que gera mais potência sem elevar o consumo.

Em contrapartida, o sistema direto tem manutenção e componentes mais caros em razão da tecnologia mais sofisticada. Os seus bicos injetores, por exemplo, precisam ser mais resistentes para suportar a pressão muito maior do sistema (150 a 200 bar ante 3 a 4 bar da injeção indireta).

Embora a injeção direta tenha se tornado mais conhecida há alguns anos, o sistema já existe desde a década de 1950. A tecnologia foi introduzida, primeiramente, em protótipos de competição e modelos esportivos. O Mercedes-Benz 300 SL utilizava um sistema mecânico, sem gerenciamento eletrônico.

Diego Gomes (DG) é mecânico de formação e proprietário da MD Mecânica Automotiva.
Instagram: @diego.gomes.dg.10 – Facebook: Diego Gomes