Empresa já processa no mesmo patamar verificado antes da explosão do ano passado, segundo a ANP
A Refinaria de Paulínia (Replan) alcançou, neste mês de agosto, o volume mais alto de produção para o mês desde 2015, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A maior refinaria da Petrobras processou 1,7 milhão de metros cúbicos de petróleo, mesmo com a última parada para manutenção, de 36 dias, anunciada em agosto. Com o resultado, a empresa voltou a produzir no mesmo patamar registrado antes da explosão ocorrida no ano passado – quando um grave incêndio atingiu uma das linhas de processamento, em agosto de 2018.
A Replan refinou 1.877.263 m³ em agosto de 2015; no mesmo período, em 2016, 1.591.808 m³; em 2017, 1.546.602 m³; em 2018, 1.094.526 m³ e em agosto de 2019 foram processados 1.712.118 m³ de petróleo, aponta a ANP.
O volume produzido em julho também foi o maior, na comparação com o mesmo período do ano passado. Mas o principal é que os números indicam a retomada da produção da refinaria, após o incidente. Cinco meses após a explosão, a refinaria voltou a operar com 100% de sua capacidade, em janeiro deste ano.
A Replan é responsável por 21% de todo o refino de petróleo do Brasil e sua produção de derivados tem uma extensa lista, tais como, gasolina, diesel, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleos combustíveis, asfalto e outros.
A produção da refinaria atende o interior de São Paulo, o Sul de Minas, o Triângulo Mineiro e os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Goiás, Brasília (DF) e Tocantins.