Já começou a corrida eleitoral para os interessados em atuar na Câmara Jovem de Paulínia: serão escolhidos 15 adolescentes da cidade, do 8º e do 9º anos do Ensino Fundamental, que terão a oportunidade de sugerir, debater e votar melhorias para o município.
As eleições vão ocorrer entre 6 e 10 de maio em sete escolas. São três instituições de ensino municipais, duas estaduais e duas particulares: EMEFM Maestro Marcelino Pietrobom, EMEFM Vereador Ângelo Corassa Filho, EMESFM Vitor Szczepanski e Souza Silva, E.E. Padre José Narciso Vieira Ehrenberg, E.E. São José, Colégio Integral e Colégio Metropolitan Mackenzie.
Cada instituição de ensino vai eleger dois vereadores jovens e dois suplentes, e aquela com maior número de alunos ganhará uma nova cadeira, somando 15 eleitos e mais 15 substitutos. O trabalho começou em março, quando as escolas participaram de reunião com servidores da Câmara Municipal, e desde abril os estudantes receberam orientações sobre como se candidatar.
A votação vai ocorrer nas escolas parceiras, com cabines e urnas de cédulas fornecidas pela Justiça Eleitoral. A posse está marcada para 30 de maio, e a partir de junho os vereadores jovens vão participar de visitas a órgãos públicos, cursos sobre as funções dos três Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) e oficinas para redigir propostas legislativas. As sessões ordinárias da Câmara Jovem vão ocorrer no segundo semestre, e o encerramento será em dezembro.
A primeira edição do projeto foi concluída em dezembro de 2018, com 44 propostas apresentadas (incluindo um projeto de lei), todas encaminhadas aos vereadores e à Prefeitura. Envolveram tanto demandas escolares, como construção de quadra, mudança na merenda e cortina na sala de aula, como assuntos mais abrangentes: pedidos para melhorar a iluminação pública, ampliar atividades de educação e lazer e ainda estabelecer tempo máximo de espera para atendimento em hospitais.
Rotina eleitoral
A escola Maestro, por exemplo, concluiu a lista com 14 candidatos. Na escola Vitor Szczepanski, conhecida como Supletivo, a direção e professores formaram uma comissão eleitoral, definiram o mesário responsável e registraram a candidatura de 29 estudantes, com números de campanha do 101 ao 129.
O Colégio Integral planeja até desenvolver internamente um jornal para noticiar durante o ano letivo o trabalho desenvolvido pelos eleitos e seus suplentes.
No Metropolitan Mackenzie, a coordenação apresentou o projeto em salas de aula e já lembrou que os alunos eleitores (do 6ª ano do Ensino Fundamental ao 3º do Ensino Médio) devem refletir sobre as propostas anunciadas. Atenção, candidatos: nem adianta prometer piscina no pátio ou celular liberado durante a aula.