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Cetesb aponta 74 áreas contaminadas em Paulínia

Segundo matéria publicada no site Notícias de Paulínia, um levantamento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) apontou que o município de Paulínia, a 119 quilômetros de São Paulo, possui 74 áreas contaminadas em todo seu território. Os dados deste estudo são referentes ao ano de 2018 e foram identificados diversos agentes contaminantes em cada área.
Conforme números atualizados da Companhia, as áreas comprometidas foram divididas por categorias, sendo: 20 áreas contaminadas sob investigação, 14 contaminadas com risco confirmado, 21 em processo de remediação, 7 em processo de monitoramento para encerramento e 12 reabilitadas para uso declarado, totalizando 74.
A Cetesb informou que do total de áreas contaminadas, a grande maioria foi causada por combustíveis automotivos, já que se trata de postos e locais de armazenamento e distribuição que apresentaram rachaduras nos tanques subterrâneos.
Por trata-se de atividades e/ou empreendimentos licenciados pela própria Cetesb, também é de sua competência as tomadas de ações de controle e fiscalização. Dessa forma, a Companhia informou que segue a Lei nº 13.577/2009, regulamentada pelo Decreto nº 59.263/2013 – que dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá providências correlatas.
“A identificação destas áreas se dá por meio de Avaliação Preliminar, Investigação Confirmatória e Investigação Detalhada com Avaliação de Risco. Quando é constatado risco à saúde humana ou ao ecossistema, a Companhia solicita ao responsável pelo terreno que execute o Procedimento de Reabilitação de Áreas Contaminadas, que inclui a elaboração e implantação de medidas de intervenção. Após as adequações, o local é classificado como Área Reabilitada para o Uso Declarado (AR)”, explica a assessoria da Cetesb.
Sobre a preocupação com o impacto dessas contaminações no lençol freático e na qualidade da água fornecida em Paulínia, a Sabesp, responsável pela captação e distribuição no município, esclarece que “a água distribuída em Paulínia provém do Rio Jaguari e não de lençóis freáticos. São estes últimos que podem ser impactados pelas contaminações apontadas pelo relatório da Cetesb. Mesmo assim, a Sabesp monitora todas as etapas de seu tratamento, com cerca de mil testes ao mês na captação do rio e 6 mil na água tratada e distribuída, atendendo aos padrões de qualidade e quantidade exigidos pela legislação federal”.