
Mais de 4 mil pessoas participaram do evento, realizado no Premium Paulínia com a presença de alunos, pais, funcionários e convidados
Uma grande festa, regada a muita alegria, diversão e valorização da cultura popular brasileira. Assim foi a 13a edição da Festa Junina do Colégio Paulo Freire – Novo Anglo Paulínia, no último sábado, dia 20. Pela primeira vez, o evento foi realizado no Premium Paulínia. “Essa mudança, para um lugar coberto e com infraestrutura completa, foi pensada para oferecer aos nossos alunos e convidados, mais segurança, conforto e, ainda, evitar que imprevistos climáticos pudessem impedir o sucesso dessa festa tão bonita”, justifica o sócio-diretor, Airton Rodrigues.
O ambiente agradável e o clima familiar fizeram da festa um verdadeiro sucesso. Sobraram elogios para o colégio, que contou com a participação de toda a equipe da escola para a realização do evento.
As danças foram um verdadeiro passeio pelas manifestações culturais locais de várias regiões do Brasil nessa época de junho. Os alunos apresentaram danças com o tema Bumba meu Boi, Catira, Dança Gaúcha, Pau de Fitas, as famosas Quadrilhas, entre tantas outras. “O multiculturalismo é o tema transversal desse ano no colégio, aproveitamos a festa para, mais uma vez, valorizar as riquezas da nossa diversidade cultural”, salienta a diretora pedagógica, Maria do Rosário Silva de Souza, a Rosarinho.
Ela conta que a preparação para o tão esperado dia da festa não foi apenas baseada em ensaios, mas que também foi bastante contextualizada, trazendo para os alunos a origem de cada manifestação cultural e a história envolvida por trás de cada uma. “Nossos alunos estavam muito envolvidos e motivados. Paulínia é uma cidade que abriga pessoas de todas as regiões do Brasil. As famílias de fora puderam se sentir em casa, assistindo a danças tradicionais de seu estado mesmo estando longe”, diz.
Para o diretor Airton Rodrigues, além de todos os benefícios que a festa oferece, ainda traz algo de grande valor, que é o fortalecimento do vínculo das famílias com a escola. “Sabemos da importância da festa e nosso objetivo é melhorar cada vez mais. Já estamos pensando na festa do ano que vem. Aguardem”, adianta e finaliza o diretor.
A origem das festas juninas
De norte a sul, os festejos do mês de junho inspiram brincadeiras e quitutes, além de danças locais para celebrar nossa realidade multicultural.
Com a chegada do mês de junho, cada estado se prepara, à sua maneira, para celebrar as tradicionais festas juninas. De origem europeia, a comemoração nasceu muito antes da era cristã e acontecia para marcar o final da primavera e o início do verão. Como era tempo de plantio, os festejos celebravam, além da colheita, o solstício de verão, que traz dias mais longos e quentes.
A tradição chegou ao Brasil junto com os portugueses. Enquanto os europeus assistiam ao solstício de verão, nesse mesmo mês, os índios agradeciam a época de colheita do milho, do amendoim e do feijão. As festas, então, passaram a ser conhecidas por “festas juninas”.
Com o passar do tempo, as festas tornaram-se atrativos em muitas cidades de norte a sul, incorporando hábitos locais. Duas delas disputam o título de maior festa junina do mundo: a de Caruaru, em Pernambuco, e a de Campina Grande, na Paraíba, ambas no Nordeste. O período da festança ainda coincide com a encenação de bumba meu boi, festa típica da região. No Sudeste, são comuns os Jecas Tatus, representações do caipira criado por Monteiro Lobato e eternizado pelo cineasta Mazzaropi.