A noite desta terça-feira, 10, foi inesquecível para amigos, parentes e dois ilustres paulinenses que foram homenageados na Câmara de Vereadores, com o título de Cidadão Emérito, por terem dedicado a vida ao trabalho e progresso da cidade – Adelsio Vedovello e Orlando Trevenzolli. Fábio Valadão (PRTB), autor dos projetos, conduziu a cerimônia de reconhecimento, com clima de emoção e agradecimento.
“A satisfação de poder prestar honra a tais pessoas é imensa. Tenho muito orgulho de poder fazer este reconhecimento público a homens tão honestos e inspiradores, que deixaram seus nomes em nossa história, totalmente responsáveis pela Paulínia desenvolvida que temos hoje”, ressaltou Valadão.
A concessão do título visa homenagear e fazer justiça a munícipes nascidos em Paulínia, que se destacaram pelo trabalho à cidade. Por isso Valadão escolheu os nomes conhecidos da política municipal, que carregarem o peso das famílias tradicionais, das quais o paulinense tanto se orgulha.
Familiares e amigos prestaram homenagens e foram exibidas fotos no telão aos presentes no plenário da Casa de Leis.
Quem são
Adelsio Vedovello, conhecido como Dude, nasceu em 25 de maio de 1939, terceiro entre dez irmãos, filho de Orlando e Thereza Zorzetto Vedovello. Em novembro de 1960 casou-se com Divina Maria e, da união, nasceram Solange, Júnior, Paulo, Neto e Juliana. É avô de oito netos.
Em 1992 mergulhou na política. De 1993 a 1996 foi vice-prefeito e eleito prefeito para o mandato de 1997 a 2000 pelo PMDB.
Orlando Trevenzolli nasceu em 28 de abril de 1925, filho de João e Regina Trevenzolli, teve 18 irmãos e foi casado com Conceição Ferreira Moreira, já falecida. Foi vereador na primeira legislatura da Câmara de Paulínia entre 1965 a 1969, mesmo período do primeiro prefeito responsável pela emancipação de Paulínia, José Lozano Araújo.
Trevenzolli carrega a marca de ter participado da emancipação do município e ainda conta curiosidades da época quando a população desconfiava e não queria se emancipar. Muitos resistiram à vinda da Petrobrás para Paulínia, com medo de atrair forasteiros. Orgulhoso, conta que foi ao Paraná com Lozano para conseguir a assinatura necessária para a refinaria se instalar na cidade. Na época os vereadores não recebiam salário. Não houve nenhuma ajuda de custo para a viagem e os dois a fizeram com recursos próprios.