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ARMAGEDOM

 Por Wilson Machado

Nós vamos enfrentar um final de semana insuportável em Paulínia. Insuportável porque vamos conviver com um trânsito inviável, com o atendimento precário no Hospital e da Segurança Pública, alta nos preços de produtos e serviços, até água corremos o risco de não ter. E se tivermos de comprar, será a preço de ouro, como até já estão sendo vendidos os pãezinhos e a gasolina. Tudo isso é o tal SWU, festival de desperdício de dinheiro público com discurso de sustentabilidade. É o armagedom, sintomas de fim do mundo, para Paulínia!

$USTENTABILIDADE

Já falei aqui que o tipo de sustentabilidade do SWU não tem a ver com meio ambiente. Deve ser sustentabilidade financeira desse monte de gente que vem de fora sucatear a fazenda em que a cidade se tornou com o xerifinho da Prefeitura. A última novidade deles foi asfaltar a área toda que havia em volta da Concha Acústica. Isso mesmo, asfaltaram! Com medo de chuva e lama, resolveram socar pedra e massa quente por cima. Cadê a sustentabilidade ambiental? É o mesmo que asfaltar a areia da praia para o Rock in Rio… teria cabimento? O SWU é só uma jogada de marketing pintada de verde! Nada mais!!!

$ONEGADORES

Além da conversa fiada de sustentabilidade que somos obrigados a ouvir e que em nada mudou a vida da cidade de Itu do ano passado para cá, o SWU sonega impostos e quase deixou seus mais de 200 mil compradores de ingressos caríssimos sem os shows! Isso porque não pagou os direitos autorais do evento do ano passado. A dívida cobrada pelo Ecad, um órgão que representa músicos e que é responsável pela arrecadação de direitos autorais no Brasil, é de mais de R$ 1 milhão. Mas, aposto que o SWU não fica sem nenhum dos milhões! Por falar nisso, o que mais se vê são marcas milionárias atreladas ao evento. Foi de graça?

AMBULANTES

Os barraqueiros de Paulínia, estes que a gente vê trabalhar o ano todo nos eventos da cidade, estão sendo massacrados, humilhados pela indústria do SWU. Fizeram de tudo para dificultar que centenas de comerciantes da cidade não cheguem nem perto dos clientes do evento. A lista de exigências de documentação foi uma verdadeira afronta, coisa que não acontece quando a Prefeitura depende dos comerciantes em seus eventos. Aliás, parte deles foi pressionada a aceitar estas condições para garantir sua vaga nas festas de final de ano. Aproveitaram da fragilidade dos comerciantes para obrigá-los a abaixar a cabeça. Um absurdo!

VIRARAM DONOS

Autorizados pela Prefeitura, os donos do SWU tomaram conta do lado de fora do Brasil 500, como se fossem donos também do espaço público que é de todos nós: vão vigiar para que os barraqueiros de Paulínia só trabalhem como caixeiros e ainda há meio quilômetro do evento. Lá dentro, até a margem de lucro dos caixeiros de Paulínia foi determinada por eles! Além de despejar dinheiro público no festival como patrocinadora máster, a Prefeitura de Paulínia deu carta branca para os empresários de fora fazerem o que quiserem da cidade. Quando que o prefeito daria essa oportunidade ao empresário e o comerciante paulinense? Nunca, como não deu até agora!

SAÚDE E EDUCAÇÃO

Pior que tudo o que já fizeram em Paulínia em função do SWU é o descaso com que o prefeito vem tratando as questões da saúde e da educação. Os alunos do CEMEP adaptados lá na escadaria do Sambódromo, por exemplo, estão sem aulas desde a demolição da Concha e quem precisar de atendimento de emergência nesse final de semana prolongado, vai ter de enfrentar filas de Paulínia, de Campinas e de Sumaré para ter atendimento médico. Além de me solidarizar com a população da cidade, fico pensando da desilusão que será para quem vem a Paulínia pensando que ela é a mesma de anos atrás.

Pense mais

“Em política os remédios brandos agravam freqüentes vezes os males e os tornam incuráveis.” Marquês de Maricá

ARMAGEDOM

Nós vamos enfrentar um final de semana insuportável em Paulínia. Insuportável porque vamos conviver com um trânsito inviável, com o atendimento precário no Hospital e da Segurança Pública, alta nos preços de produtos e serviços, até água corremos o risco de não ter. E se tivermos de comprar, será a preço de ouro, como até já estão sendo vendidos os pãezinhos e a gasolina. Tudo isso é o tal SWU, festival de desperdício de dinheiro público com discurso de sustentabilidade. É o armagedom, sintomas de fim do mundo, para Paulínia!

 

$USTENTABILIDADE

Já falei aqui que o tipo de sustentabilidade do SWU não tem a ver com meio ambiente. Deve ser sustentabilidade financeira desse monte de gente que vem de fora sucatear a fazenda em que a cidade se tornou com o xerifinho da Prefeitura. A última novidade deles foi asfaltar a área toda que havia em volta da Concha Acústica. Isso mesmo, asfaltaram! Com medo de chuva e lama, resolveram socar pedra e massa quente por cima. Cadê a sustentabilidade ambiental? É o mesmo que asfaltar a areia da praia para o Rock in Rio… teria cabimento? O SWU é só uma jogada de marketing pintada de verde! Nada mais!!!

 

$ONEGADORES

Além da conversa fiada de sustentabilidade que somos obrigados a ouvir e que em nada mudou a vida da cidade de Itu do ano passado para cá, o SWU sonega impostos e quase deixou seus mais de 200 mil compradores de ingressos caríssimos sem os shows! Isso porque não pagou os direitos autorais do evento do ano passado. A dívida cobrada pelo Ecad, um órgão que representa músicos e que é responsável pela arrecadação de direitos autorais no Brasil, é de mais de R$ 1 milhão. Mas, aposto que o SWU não fica sem nenhum dos milhões! Por falar nisso, o que mais se vê são marcas milionárias atreladas ao evento. Foi de graça?

 

AMBULANTES

Os barraqueiros de Paulínia, estes que a gente vê trabalhar o ano todo nos eventos da cidade, estão sendo massacrados, humilhados pela indústria do SWU. Fizeram de tudo para dificultar que centenas de comerciantes da cidade não cheguem nem perto dos clientes do evento. A lista de exigências de documentação foi uma verdadeira afronta, coisa que não acontece quando a Prefeitura depende dos comerciantes em seus eventos. Aliás, parte deles foi pressionada a aceitar estas condições para garantir sua vaga nas festas de final de ano. Aproveitaram da fragilidade dos comerciantes para obrigá-los a abaixar a cabeça. Um absurdo!

 

VIRARAM DONOS

Autorizados pela Prefeitura, os donos do SWU tomaram conta do lado de fora do Brasil 500, como se fossem donos também do espaço público que é de todos nós: vão vigiar para que os barraqueiros de Paulínia só trabalhem como caixeiros e ainda há meio quilômetro do evento. Lá dentro, até a margem de lucro dos caixeiros de Paulínia foi determinada por eles! Além de despejar dinheiro público no festival como patrocinadora máster, a Prefeitura de Paulínia deu carta branca para os empresários de fora fazerem o que quiserem da cidade. Quando que o prefeito daria essa oportunidade ao empresário e o comerciante paulinense? Nunca, como não deu até agora!

 

SAÚDE E EDUCAÇÃO

Pior que tudo o que já fizeram em Paulínia em função do SWU é o descaso com que o prefeito vem tratando as questões da saúde e da educação. Os alunos do CEMEP adaptados lá na escadaria do Sambódromo, por exemplo, estão sem aulas desde a demolição da Concha e quem precisar de atendimento de emergência nesse final de semana prolongado, vai ter de enfrentar filas de Paulínia, de Campinas e de Sumaré para ter atendimento médico. Além de me solidarizar com a população da cidade, fico pensando da desilusão que será para quem vem a Paulínia pensando que ela é a mesma de anos atrás.

 

Pense mais

“Em política os remédios brandos agravam freqüentes vezes os males e os tornam incuráveis.” Marquês de Maricá