
No dia 07 de maio, o vereador Marcelo D2 fez indicação da Criação de uma CEI (Comissão Especial de Investigação) com a finalidade de investigar denúncias feitas pelo ex-secretário de Administração, Whashington Ribeiro Soares, sobre possíveis irregularidades em contratos em execução, contratos emergenciais e compras diretas, além de investigar o Hospital da Visão e a possível omissão na Gestão da Saúde Municipal nos últimos 10 anos, pegando as administrações dos interinos Loira e Du Cazellato e dos ex-prefeitos José Pavan Junior e Edson Moura Junior.
A CEI foi formada com a seguinte composição: Presidente – Manuel Filhos da Fruta; Vice-Presidente – Xandynho Ferrari; Relator – José Soares (José Soares); Sub-Relator – Edilsinho Rodrigues e Secretário – Luciano Ramalho.
No dia 14 de maio, a prefeitura foi notificada pelo Presidente da Comissão, pedindo a sua total e irrestrita colaboração no desenrolar da CEI.
Mas, segundo foi apurado, desde esse dia nada mais foi realizado pela Comissão e seus integrantes. Um leitor do Jornal Tribuna, que preferiu não se identificar, disse que esteve essa semana na Câmara para questionar os vereadores e foi informado “que a CEI ainda não iniciou as suas atividades”.
“A CEI terá a duração de 120 dias, e praticamente 15% do seu período produtivo já se perdeu sem nenhum resultado”, disse o leitor. Ele disse ainda que na sessão do dia 07 de maio foi declarado pelos membros da Mesa da Câmara que o Conselho Municipal de Saúde seria convidado a participar ativamente dos trabalhos, mas até agora nenhum contato aconteceu entre a Câmara Municipal e o Conselho. Também houve o convite para que Representantes da Sociedade Civil participassem da CEI, acompanhando os trabalhos e agregando informações.
O leitor disse que fez um protocolo com alguns questionamentos referente as ações da Comissão e sobre qual será a programação dos próximos passos. “A Saúde da cidade está na UTI a muitos anos, e não pode continuar sendo negligenciada, nem pelo Executivo como é o foco da investigação da CEI e muito menos poderá ser negligenciada pela Comissão que deverá entender o que aconteceu para que a Saúde da cidade chegasse ao ponto em que se encontra atualmente”, disse.