Campanha Nacional de Vacinação contra a doença começa na segunda-feira (7)
Paulínia está com 21 casos de sarampo confirmados até a última quarta-feira (2), contra 12 registrados na semana passada, um aumento de 75%. Entre os novos infectados estão bebês de seis meses a adultos de 36 anos. Todos passam bem. Outros quatro casos estão sob investigação e 14 foram descartados.
O Ministério da Saúde promove a Campanha Nacional de Vacinação Contra o Sarampo a partir da próxima segunda-feira (7), que tem como público alvo crianças de seis meses a menores de cinco anos que não possuem o registro da vacina na carteirinha. O Dia D, de mobilização nacional, será 19 de outubro. O objetivo é atingir a população que ainda não foi imunizada contra a doença.
Segundo orientações da Vigilância Epidemiológica de Paulínia, a campanha se destina a vacinar especificamente a população que precisa ser imunizada e que ainda não recebeu a dose contra o sarampo. A meta é que todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos tenham a caderneta avaliada durante o período da campanha, para atualização do esquema vacinal contra sarampo. “O foco é alcançar quem ainda não foi vacinado. Paulínia precisa ter 100% de cobertura, e as famílias não podem descuidar das vacinas e das carteirinhas, que devem estar sempre em dia. Na campanha não trabalhamos com meta, mas sim alcançar os faltosos”, reforça o secretário de Saúde, André Luis Vieira.
De acordo com o Ministério da Saúde, haverá uma segunda etapa de vacinação, de 18 a 30 de novembro, para a população de adultos jovens, de 20 a 29 anos. O Dia D para eles será no dia 30 de novembro.
Conforme o Calendário Nacional de Vacinação, as pessoas de 1 ano a 49 anos devem se vacinar contra o sarampo, sendo que, de 1 a 29 anos é preciso ter duas doses da vacina tríplice viral e de 30 a 49 anos, uma dose da vacina tríplice viral é o suficiente.
O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. A única maneira de se evitar a doença é se vacinando. Os mais suscetíveis à doença são os as crianças e bebês, por isso, a determinação é a aplicação da chamada “dose zero” em bebês de seis meses a menores de um ano, em todo o país, para, além de proteger, tentar interromper a cadeia de transmissão do vírus do sarampo. Mas a “dose zero” não substitui as vacinas contra o sarampo do calendário vacinal, que devem ser mantidas independentemente.
Em Paulínia, o esquema de vacinação segue o horário de atendimento das UBSs.