A estabilidade politica e administrativa promovida pelo prefeito Du Cazellato e seus esforços para diversificar a economia da cidade foram temas de uma reportagem de duas páginas no Correio Popular, do último domingo (15). Confira trechos da matéria dos jornalistas Manuel Alves Filho e Bruno Luporini.
Paulínia investe em diversificação econômica
Prefeito Du Cazellato celebra estabilidade administrativa e financeira e procura atrair empresas fora do setor petroquímico
O prefeito de Paulínia, Ednilson Cazellato, o Du Cazellato, que concluirá seu mandato em dezembro, comemora a estabilidade política e administrativa.
Após um período conturbado marcado por sucessivas mudanças de prefeitos e escândalos, Paulínia finalmente alcançou estabilidade política e administrativa. Esse cenário positivo tem permitido ao município avançar em setores como saúde, educação e segurança pública. Essa é a avaliação do atual prefeito, Ednilson Cazellato (PL), mais conhecido como Du Cazellato, que concluirá seu mandato em dezembro. Ele destaca que a confiança do empresariado na administração municipal foi restaurada, o que tem incentivado novos investimentos na cidade. “Anteriormente, os empresários não tinham confiança para investir aqui, mas isso mudou completamente”, afirma Cazellato. Um dos objetivos de sua gestão foi atrair empresas fora do tradicional polo petroquímico, visando diversificar a economia local.
Sua carreira política começou em 2004, quando se candidatou a vereador, mas não foi eleito por uma margem estreita de 47 votos. Tentou novamente em 2008 sem sucesso, mas em 2012 foi eleito vereador com 1.528 votos, sendo o segundo mais votado. Em 2019, tornou-se prefeito ao vencer uma eleição suplementar e foi reeleito em 2020, tornando-se o primeiro prefeito a completar um mandato em Paulínia desde 2009. Du Cazellato reflete sobre sua gestão, o recente histórico político da cidade e os futuros investimentos planejados para o município.
Como esta o trabalho de diversificação econômica da cidade, especialmente no que diz respeito à atração de empresas de alta tecnologia, além do já reconhecido polo petroquímico?
Os empresários não vinham para Paulínia, por causa da instabilidade que a cidade vivia. Quando os empreendedores acertavam os protocolos para a liberação das empresas, trocava o prefeito e o processo parava. Então, mais ou menos desde 2022, começamos a investir no Centro Empresarial de Paulínia. Foram destinados R$ 150 mi-Milhões, levando água, esgoto, calçada, guia, asfalto, ônibus, tanto para atrair novas empresas, quanto para beneficiar as 12 empresas que já estavam instaladas.
Qual é a previsão orçamentaria para o próximo ano? E qual parte desse orçamento está destinada a investimentos?
Estão previstos cerca de R$ 2,4 bilhões. Porém, não está sobrando muito, só neste ano foram R$ 33 milhões gastos com precatórios, em 2022 foram RS 11 milhões e em 2025 mais R$ 9 milhões. Ao zerar os precatórios sobrará mais dinheiro para investimento: Provavelmente o novo prefeito vai assumir com a possibilidade de investir 20% da arrecadação. Não é muito, mas com a necessidade de contratações a folha deve subir para 50%.
Vários prefeitos expressaram preocupação sobre o possível impacto da reforma tributária nas contas dos municípios. Vocês realizaram alguma análise sobre isso? Qual seria o impacto da reforma tributária em Paulínia?
Paulínia precisa atrair mais empresas, já que atualmente 60% do imposto vem da Petrobras. Com a reforma tributaria, a cidade será afetada, até mais do que Campinas, com uma redução de 20% na arrecadação. No entanto, esse impacto será sentido ao longo de dez anos. Até lá, acredito que muitas emendas serão feitas na reforma, pois o Estado como um todo será afetado.
Confira a reportagem na íntegra no jornal impresso do Correio Popular