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Eleição para escolha do novo prefeito de Paulínia é agendada para 1º de setembro

O TRE-SP definiu a data em sessão plenária ocorrida na última segunda-feira, 15 de julho

Os eleitores paulinenses já tem data definida para escolher o novo prefeito e o vice da cidade: 1º de setembro. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) agendou a data após aprovação da Resolução Eleitoral 474/2019, em sessão plenária do órgão ocorrida na última segunda-feira (15 de julho), quando também foram estabelecidas as normas para a realização da eleição.
Segundo o TRE-SP, as conveções partidárias começam na cidade na próxima semana, a partir de 25 de julho, até dia 30. Os registros das candidaturas serão efetivados até 2 de agosto e a propaganda eleitoral começa no dia seguinte (3 de agosto). Já a diplomação do novo prefeito e do vice, após as eleições, está agendada para o dia 4 de outubro. O mandato será interino, já que em 2020 os eleitores terão de voltar às urnas para eleger prefeito e vice, em novo mandato.
A votação de 1º de setembro será uma eleição suplementar, prevista pelo Código Eleitoral para casos específicos, como a cassação de mandato. O TRE-SP negou por unanimidade, em maio deste ano, o recurso de Dixon Carvalho (PP) e Sandro Caprino (PRB), então prefeito e vice-prefeito, que tiveram os mandatos cassados após reprovação das contas das campanhas pelo mesmo tribunal. A Justiça identificou que houve abuso de poder econômico e arrecadação ilícita de recursos na campanha de 2016.
Segundo informações do Cartório Eleitoral de Paulínia, a biometria não será utilizada nas eleições suplementares, apenas a partir de 2020. Desse modo, os paulinenses poderão fazer o cadastro biométrico normalmente, até o dia 19 de dezembro, no prazo estipulado pelo TRE-SP. Quem não fizer terá o título de eleitor cancelado e não poderá votar nas eleições de 2020.

Cargo de prefeito interino de Paulínia teve disputa
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) cassou o mandato de Dixon Carvalho e do vice, Sandro Caprino, em novembro de 2018, quando foi determinada saída imediata deles da prefeitura. Na ocasião, o presidente da Câmara de Vereadores, Du Cazellato (PSDB), foi empossado como prefeito interino. Mas com a eleição da nova mesa-diretora da Câmara Municipal de Paulínia começou um novo impasse na cidade, já que o presidente eleito da Casa, o vereador Loira (DC), entendeu que ele é quem deveria assumir o cargo. Loira chegou a assinar o termo de posse, no dia 4 de janeiro deste ano, mas Du Cazellato não saiu da prefeitura. E a partir desse episódio começou uma briga judicial pelo comando da administração da cidade.
A Justiça comum e a Justiça Eleitoral proferiram duas decisões favoráveis a Du Cazellato e o mantiveram na prefeitura até o dia 22 de janeiro, quando o TRE-SP deferiu a liminar da defesa de Loira, que assumiu como prefeito interino no dia 23 de janeiro, e fica no cargo até o fim do processo da eleição suplementar.