Os funcionários da empresa de ônibus que transporta parte dos alunos de Paulínia para as escolas da cidade fizeram uma paralisação nesta quarta-feira,13.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário e Anexos de Campinas e Região, nenhum ônibus da Sancetur saiu da garagem. Os trabalhadores – motoristas e monitores – reivindicam direitos trabalhistas.
Segundo a Prefeitura de Paulínia, 30% dos estudantes ficaram sem transporte escolar nesta quarta.
A prefeitura informou ainda que, na segunda-feira, 11, se reuniu com membros do sindicato da categoria para se colocar à disposição e intermediar as negociações com as empresas. Segundo o Executivo, a paralisação desta quarta-feira causou surpresa
“A Prefeitura reforça que independente da decisão dos trabalhadores em continuar com a paralisação, a Secretaria de Transportes já está providenciando uma maneira alternativa para solucionar o problema”, diz o texto da nota.
Reivindicações
Vice-presidente do sindicato, Izael Soares de Almeida afirma que os colaboradores da empresa têm enfrentado atrasos no pagamento dos salários, falta de recolhimento do FGTS e INSS e o não pagamento de horas extras.
Além disso, os ônibus estão com manutenção inadequada e eles também contestam os descontos do vale-refeição em dias de atestado, segundo Almeida. A forma de contratação dos colaboradores, que estariam sendo efetivados em Valinhos (SP), também é motivo de questionamento.
Problema antigo
Em fevereiro deste ano, os colaboradores também pararam por conta de atraso no pagamento de salários e benefícios. Na ocasião, cerca de 2,5 mil estudantes ficaram sem o transporte público do município durante a manhã.
Diariamente, cerca de oito mil alunos são transportados pelos 120 ônibus da empresa.