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População avalia atos administrativos em enquetes do Jornal Tribuna

Com dois temas diferentes, uma sobre a permanência da Corpus na cidade e outra sobre os vereadores terem se recusado a investigar denúncias de superfaturamento em contratos emergenciais, enquetes ainda estão disponíveis para votação no site e no Facebook do jornal

Nesta semana o Jornal Tribuna elaborou duas enquetes para ouvir a opinião da população sobre atos da administração municipal. A primeira delas foi criada após a polêmica sobre o pedido de abertura de uma Comissão Processante (PC) para investigar supostas irregularidades e superfaturamento no contrato emergencial da merenda escolar de Paulínia.
A denúncia entrou em votação na última sessão da Câmara, dia 28 de março, mas, sem maiores explicações, 12 dos 15 vereadores votaram ‘não’ para a abertura de investigação. Tiguila Paes e Kiko Meschiatti votaram ‘sim’ e o vereador Du Cazellato, por ser presidente da Casa de Leis, não votou. Com isso, a denúncia foi arquivada.
Com a pergunta: “12 vereadores negaram a fiscalização da denúncia de superfaturamento na merenda escolar em Paulínia. Você concorda? Entre no site e VOTE!”, a enquete continua online e ainda pode ser votada.
Até agora, centenas de pessoas já se manifestaram. Até as 17h desta sexta-feira (7), já tinham sido computados 461 curtidas, 195 compartilhamentos e 212 comentários, que em sua maioria, eram de insatisfação à atitude dos vereadores, como é o caso da internauta Avelina Sanches, que questionou “Tenho vergonha desse legislativo de Paulínia. Vereadores vocês foram eleitos para fiscalizar o prefeito, não para politicagem e barganhas… Vocês não ficam com vergonha de encarar seus eleitores?”.
Já Marcio Carvalho disse que sua atitude será de cobrança. “Caso eu veja algum na rua vou questionar o mesmo. Isso que devemos fazer”. Para Lourdes Delmonde Lanza, a investigação precisa acontecer. “ Sou a favor da investigação, porque qual é o problema? Quem não deve, não teme”.
Maria José Almeida foi além. “A principal função de um vereador é investigar o Executivo. Esse pedido era apenas para investigar e só depois da conclusão eles iriam votar se cassaria ou não o Dixon. Eles nem investigar quiseram. Então me diz, pra que serve os vereadores de Paulínia?”.

Corpus

A segunda enquete lançada pelo Jornal Tribuna aborda a permanência da Corpus, empresa que opera a limpeza urbana em Paulínia há muitos anos. Por conta do vencimento do contrato com a empresa, a Prefeitura de Paulínia abriu uma concorrência para contrato emergencial e contratou novamente a Corpus para atuar por mais três meses no município.
Porém, a Filadélfia Locação e Construção EIRELI – EPP, de Monte Alto/SP, entrou na Justiça sob a alegação de que ela é que teria ganho a concorrência por ter oferecido um orçamento abaixo do valor apresentado pela Corpus. Porém, o parecer oficial do secretário dos Negócios Jurídicos, Alessandro Baumgartneer, aponta que a Filadélfia tem vários impedimentos técnicos e burocráticos que a classifica como inapta a exercer a função.
Diante do impasse, o Jornal Tribuna perguntou: “Você é a favor de que o trabalho da Corpus continue em Paulínia?”. Foram 690 curtidas, 84 compartilhamentos e 292 comentários.
A maioria das manifestações no Facebook foram de apoio à Corpus. “A Corpus tem que continuar. Aprendi a amar todos os funcionários e senti pelos que foram dispensados… Não me envolvo com política nem sei qual o motivo de tudo, mas os funcionários pelo menos com quem tive contato estão de parabéns e merecem nosso respeito”, disse Aurea Dina Canavez Fernandes.
Para Marcio Gomes, a Prefeitura precisa resolver a situação. “Sim com toda a certeza, só está bagunçado porque a prefeitura é a culpada. Eles sempre prestaram um excelente trabalho”.
A internauta Silvia Andretta sugeriu que a população se una. “Tem que fazer abaixo assinado! Só dizer sim aqui não resolve o problema, e a cidade permanece cada dia mais suja!!”.
Quer participar? Entre no site e na página oficial do Jornal Tribuna no Facebook (facebook.com/JornalTribunaPaulinia) e dê sua opinião.