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“População não será prejudicada com o fim do repasse de verbas para o Caco e a AIJ”

"O povo será atendido com dignidade e respeito", afirma.
“O povo será atendido com dignidade e respeito”, afirma.

O líder de governo na Câmara afirma que mesmo sem investimento público, AIJ e Caco conseguiriam se manter com subsídios de empresas privadas

Com o anúncio do corte dos subsídios municipais às instituições Caco (Centro de Ação Comunitária) e AIJ (Associação Infância e Juventude), a sessão ordinária realizada nesta terça-feira (6) foi marcada por debates entre os vereadores que se posicionaram a favor e contra o Executivo paulinense. O líder de governo na Câmara, vereador Sandro Caprino (PRB), se demonstrou favorável à administração e disse que informações desencontradas e acusações infundadas são usadas para distorcer o projeto da Secretaria de Promoção Social de Paulínia. De acordo com o vereador, a Prefeitura de Paulínia e a Câmara não podem ser responsabilizadas pelo fechamento de uma entidade assistencial.

“Quero deixar claro que em nenhum momento eu disse algo contra as instituições e seus funcionários, pelo contrário. Acho que esses funcionários precisam ser amparados e tenho conhecimento de que a Prefeitura está buscando mecanismos legais e entendimentos jurídicos para que isso possa ser resolvido. Outra questão é que o prefeito Edson Moura Junior (PMDB) nunca disse que fecharia as instituições, apenas que não repassará a verba por entender que o poder público tem condições de assumir todos os projetos e serviços com maior presteza e um maior controle dos valores gastos. Agora, a questão é que essas entidades poderiam sobreviver de outra forma, buscando subsídios de outras fontes, de empresas privadas, se quisessem”, disse.

Segundo Caprino, a Prefeitura já faz a entrega das cestas básicas, que antes era realizada pelo Caco e isso deve continuar sem prejuízo para as famílias assistidas. “Há muitos boatos e sinto muito que uma minoria de politiqueiros de plantão, pessoas mal intencionadas, usem as pessoas e distorçam as informações com mentiras, forçando para que as coisas aconteçam ao seu contento. A Secretaria de Promoção Social vai continuar e até melhorar o amparo às famílias carentes de Paulínia. O povo será atendido com dignidade e respeito, disso ninguém pode ter dúvida, o que não podemos é exigir que isso seja feito às pressas e querer que um prefeito que assumiu há menos de um mês faça tudo o que o governo anterior não fez em quatro anos e sete meses de mandato”, conclui.

 

Altos salários na AIJ ultrapassam R$ 9 mil

Como líder de governo na Câmara, o vereador Sandro Caprino teve acesso a um relatório da AIJ enviado à Prefeitura de Paulínia em que consta, entre outros quesitos, a quantidade de funcionários e seus respectivos salários. “São números que impressionam. Com um reajuste salarial realizado em julho, um gerente administrativo nesta entidade recebe mensalmente R$ 9.304, um coordenador técnico recebe R$ 5.315 além dos outros técnicos que não recebem menos de R$ 4 mil por mês. Lembrando que só esta instituição tem quase 300 funcionários. O Caco tem mais 139 trabalhadores. “Esses valores são altos e estão fora da realidade de uma empresa ou instituição que atua no terceiro setor. Por isso, entendo que a Prefeitura vai aplicar esse dinheiro de melhor forma nos projetos sociais e a população terá um melhor rendimento ao utilizar a assistência social municipal”, ressalta.