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Presidente da Câmara expulsa servidora da sessão

O presidente da Câmara de Paulínia, Zé Côco, expulsou, de forma truculenta, a servidora pública Aristeia Rodrigues da última sessão realizada na terça-feira (04). Os ânimos se exaltaram quando o presidente estava fazendo uso da palavra e expondo sua opinião sobre a incorporação do abono.
Aristeia não concordou com os argumentos apresentados por ele e protestou. A servidora, que passa por problemas de saúde, estava sentada na primeira fileira, nas poltronas reservadas para deficientes, e vou retirada no colo por guardas municipais. O caso repercutiu nas redes sociais e muita gente se solidarizou com Aristeia.
“Um absurdo tirarem ela daquele jeito. Podiam pelo menos ter tido o cuidado de chamar uma guarda mulher para desempenhar o trabalho”, disse José Antunes. Muitos também consideraram a atitude de Zê Côco autoritária e desnecessária. “Todo mundo tem o direito de se manifestar. Só porque a opinião é contrária a dele, não dá o direito de agir com truculência”, disse Mario Rodrigues.
Outro lado
O presidente da Câmara de Paulínia, Zé Coco, disse por meio de sua assessoria que “reprovou a atitude da servidora pública que o xingou durante a última sessão, pois no plenário encontravam-se vereadores mirins, servidores e principalmente a população. Zé lamentou que a manifestação na Câmara não tenha sido pacífica e reclamou do descontrole de algumas pessoas.
“Eu não concordo. A partir do momento em que há agressão verbal, eu não aceito, mas compreendo as críticas. A violência está errada em qualquer momento. Podem criticar, vaiar, gritar, o que quiser, mas quando vem a agressão verbal eu não concordo. Não só eu, como todos os vereadores”, declarou o presidente.