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Projeto “Bibliodiversidade” promoveu a leitura e a valorização da cultura afro-brasileira e indígena em Paulínia

O projeto Bibliodiversidade aconteceu em Paulínia na terça-feira (13) e promoveu ações voltadas à valorização da leitura e ao reconhecimento da cultura afro-brasileira e dos povos indígenas entre crianças e educadores. A iniciativa contou com a entrega de bibliotecas itinerantes, brinquedos educativos e oficinas de mediação de leitura.

Durante a ação, foram distribuídas estruturas de bibliotecas contendo obras literárias sobre a cultura afro-brasileira, os povos indígenas e outros temas relacionados a conhecimentos gerais. Além disso, foram oferecidos brinquedos pedagógicos e oficinas formativas destinadas a educadores.

O projeto teve como proposta deixar um legado duradouro ao incorporar materiais culturais, educativos e lúdicos, criando um ambiente de aprendizado inclusivo e enriquecedor. Também teve como objetivo ampliar a consciência sobre a diversidade brasileira e combater a violência simbólica e estrutural contra povos negros e indígenas, além de fortalecer a sustentabilidade com base nas cosmovisões dos povos originários do Brasil.

A ação contribuiu para a efetivação da Lei nº 10.639, que há 20 anos tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas. Por meio de oficinas lúdicas e formativas, o projeto ofereceu uma abordagem pedagógica centrada na diversidade e na representatividade.

Ensinar sobre a cultura afro-brasileira desde a infância se mostrou essencial para promover igualdade, respeito, fortalecer a autoestima das crianças e preservar suas identidades culturais. Essa abordagem contribuiu para o combate a estereótipos, estimulou a criatividade e ampliou o conhecimento geral dos participantes, preparando-os para uma convivência mais justa, empática e inclusiva.

A iniciativa também abordou aspectos fundamentais da inclusão e do desenvolvimento cultural e educativo, ao democratizar o acesso a conteúdos pedagógicos que valorizam a diversidade. Além de incentivar o hábito da leitura como ferramenta de crescimento pessoal e cultural, o projeto também se dedicou à estruturação e melhoria de espaços voltados ao atendimento de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, oferecendo um ambiente mais acolhedor e adequado ao seu desenvolvimento.

Realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o projeto Bibliodiversidade foi produzido pela Incentivar Fomento de Projetos, com apoio da Komedi Projetos e SSP Produções, patrocínio da Lubrizol, e realização do Ministério da Cultura, Governo Federal – União e Reconstrução.

Sobre o Ministério: A principal ferramenta de fomento à Cultura do Brasil, a Lei de Incentivo à Cultura contribui para que milhares de projetos culturais aconteçam, todos os anos, em todas as regiões do país. Por meio dela, empresas e pessoas físicas podem patrocinar espetáculos – exposições,  shows, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural – e abater o valor total ou parcial do apoio do Imposto de Renda. A Lei também contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à Cultura, já que os projetos patrocinados são obrigados a oferecer uma contrapartida social, ou seja, eles têm que distribuir parte dos ingressos gratuitamente e promover ações de formação e capacitação junto às comunidades. Criado em 1991 pela Lei 8.313, o mecanismo do incentivo à cultura é um dos pilares do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac),que também conta com o Fundo Nacional de Cultura (FNC) e os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficarts). Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura.