
A Sancetur, que assumiu emergencialmente o transporte público de Americana na semana passada, utiliza um terreno que pertence a uma empresa do prefeito Omar Najar como garagem para os ônibus. A prefeitura diz que a área foi cedida gratuitamente, mas na análise de especialistas, a situação fere os princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade.
A reportagem do jornal O Liberal, de Americana, registrou coletivos entrando e saindo doo local, além de um carro da SOU Americana. Um funcionário de uma empresa que preferiu não se identificar, disse que os ônibus começaram a chegar no local na noite de domingo. A empresa assumiu na segunda.
A informação de que o terreno é utilizado como garagem foi dada pelo Sindicato dos Condutores de Americana e também pela própria prefeitura, O diretor da empresa Sancetur, Marquinho Chedid, entretanto, hesitou em confirmar a situação.
Segundo e especialista em direito público, Paulo Silas Alvarenga de Melo, a prática é imoral. “A situação parte para o campo da moralidade. É um indício de beneficiamento explícito da empresa. Outro aspecto constitucional é da impessoalidade, que também está sendo ferido”, informou.