Informações sobre o patrimônio dos candidatos à eleição suplementar foram divulgadas na semana passada
Os dados sobre as declarações de bens dos nove candidatos à prefeitura de Paulínia foram divulgados na semana passada, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A candidata Nani Moura (MDB), esposa do ex-prefeito Edson Moura, foi a única que declarou não possuir bens, mesmo sendo empresária. Ela concorre pela segunda vez a um cargo eletivo. Sua primeira disputa eleitoral foi em 2012, como candidata a vereadora na cidade de Sumaré.
O candidato Tuta Bosco (PPS) declarou aos TSE patrimônio de R$ 4,2 milhões, entre imóveis, investimentos, participações em empresa e ações. Trata-se da segunda disputa eleitoral do empresário. A primeira foi em 2016, quando concorreu a prefeito e ficou em terceiro lugar no pleito. O atual prefeito interino e candidato, Antonio Miguel Ferrari, o “Loira” (DC) informou ao TSE possuir R$ 875 mil, entre imóveis e participação em empresa. Esta é sua quinta disputa eleitoral. Em 2016 foi eleito vereador, chegando à presidência da Câmara de Paulínia no fim do ano passado. Assumiu a prefeitura interinamente pouco tempo depois da cassação do mandato de Dixon Carvalho, após ação judicial.
O policial militar Rafael Cambuí Mesquita Santos, o capitão Cambuí (PSL), disputa uma eleição pela primeira vez. Ele declarou patrimônio de R$ 727 mil, incluindo imóveis e veículos, ao TSE. Já o vereador Du Cazellato (PSDB) disputa eleição pela quinta vez, sendo os quatro pleitos anteriores como vereador. Ele declarou bens no valor de R$ 552,9 mil, distribuídos entre imóveis, aplicações financeiras, participação em empresa e veículos. Cazellato ocupou o cargo de prefeito interino, logo após a cassação de Dixon Carvalho, mas deixou a prefeitura depois de uma decisão judicial favorável a “Loira”, que o ratificou como prefeito interino.
Quem também concorre a um cargo eletivo pela primeira vez é o candidato Ronaldo Pontes Furtado, o Coronel Furtado (PSC), que registrou total de bens de R$ 550,2 mil, entre imóveis, veículos e empresa. A servidora municipal e candidata Ângela Duarte (PRTB) declarou bens no valor de R$ 320 mil, entre casa e veículo. Ela disputou cargo de vereadora por três vezes, e uma vez como vice-prefeita, em 2016.
Custódio Campos, candidato a prefeito pelo PT, declarou patrimônio de R$ 127,8 mil, entre imóveis, veículos e aplicações financeiras. Eleito duas vezes como vereador, em Paulínia, está é sua quinta eleição e a primeira ao cargo de prefeito. Por fim, o jornalista Marcelo Barros (PSOL) tem patrimônio declarado ao TSE de R$ 19,5 mil, referente a um veículo. Disputará uma eleição pela segunda vez. Na primeira, em 2016, ele concorreu ao cargo de vereador, mas não foi eleito.
Os nove candidatos já tiveram seus registros de candidatura deferidos pela justiça eleitoral.