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Centro de Tratamento da Dor faz abordagem interdisciplinar


No Singular- Centro de Controle da Dor possui uma equipe especializada, formada por médicos, especialistas, psicólogos e fisioterapeutas

A abordagem interdisciplinar adotada pelos centros de dor crônica mais avançados do mundo revela um tratamento inovador, considerando os aspectos físicos, psicológicos e sociais. Este modelo de terapia pode ser encontrado no Singular – Centro de Controle da Dor, localizado em Campinas, onde a dor é tratada de maneira integral.
“O tratamento da dor crônica tem evoluído muito nas últimas décadas. Entender como o sujeito sente a dor, compreendendo também as outras contingências, reforçadoras ou não da dor, têm contribuído muito na construção de novos saberes que nos permitam melhor compreender e tratar os pacientes de dor crônica”, explica a psicóloga e especialista em Terapia Comportamental Cognitiva do Centro, Ana Paula Cachola Carvalho.
De acordo com o levantamento realizado em 1998 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 26 mil pacientes que receberam cuidados primários em cinco continentes, 22% persistiam com dor há mais de um ano. “Só para termos uma ideia, toda dor que persistir por mais de três meses é considerada dor crônica, o que desencadeia sintomas de ansiedade e depressão. Por isso, a importância do tratamento interdisciplinar”, ressalta Ana Paula.
Segundo ainda a especialista em psicologia da Dor, este não é um problema filosófico/metafísico, como parece à primeira vista. “Na essência, trata-se de um problema prático e urgente. Hoje, é importante considerar que, por vezes, uma abordagem puramente biológica está fadada ao fracasso. Atualmente, sabe-se que a chave para o sucesso no tratamento desses pacientes é uma equipe especializada, formada por médicos especialistas, psicólogos e fisioterapeutas. O controle da dor é um dever dos profissionais de saúde, um direito dos doentes e um passo fundamental para a efetiva humanização das unidades de Saúde”, complementa.
Avaliação da dor
Em um paciente com dor crônica, a avaliação não deve ser limitada à intensidade da dor, mas sim incluir as interferências funcionais e seu impacto emocional.