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Paulínia tem seis casos confirmados de sarampo

Outros 19 casos suspeitos ainda estão em investigação

A prefeitura de Paulínia informou mais um novo caso de sarampo na cidade na última quarta-feira (4), por meio da assessoria de imprensa. Trata-se de uma mulher de 32 anos, já vacinada, moradora do bairro João Aranha. Agora são seis casos positivos da doença no município e outras 19 notificações suspeitas que aguardam testes laboratoriais.
Entre os casos que já haviam sido confirmados estão uma menina de 10 meses, não vacinada, moradora do Jardim América; outra menina de onze meses, não vacinada, do Bom Retiro; uma menina de um ano não imunizada, moradora do Morumbi; um menino de três anos, vacinado, morador do Jardim Leonor; e outro menino de três anos, morador do Flamboyant, já vacinado.Todos estão em casa e passam bem.
A prefeitura informa que a vacina contra o sarampo está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), as quais seguem vacinando normalmente. Na região metropolitana, o total de casos passa de 60, levando-se em consideração os números autóctones (quando ocorre a infecção no próprio município) e importados.
O Ministério da Saúde determina a vacinação para bebês a partir de 6 meses – a chamada “dose zero”- em todo o país, para, além de proteger, tentar interromper a cadeia de transmissão do vírus do sarampo. Mas a chamada “dose zero” não substitui as vacinas contra o sarampo do calendário vacinal dos bebês, que devem ser mantidas independentemente. Pessoas que não sabem se tomaram todas as doses ao longo da vida também devem procurar unidades de saúde para se imunizar contra a doença.
Conforme boletim informativo da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), atualizado em agosto deste ano, o primeiro sinal da doença geralmente é a febre alta, que começa entre 10 e 12 dias após a exposição ao vírus e dura de 4 a 7 dias. Na fase inicial, o paciente pode apresentar secreções no nariz (“nariz escorrendo”), tosse, olhos vermelhos e aquosos. Pequenas manchas brancas dentro das bochechas também podem se desenvolver no estágio inicial.
Após vários dias, surge a erupção cutânea, geralmente no rosto e na parte superior do pescoço. Durante aproximadamente três dias, essas erupções na pele se espalham, atingindo eventualmente as mãos e os pés. Este sintoma dura de cinco a seis dias, desaparecendo em seguida. O intervalo entre a exposição ao vírus e a aparição das erupções cutâneas oscila entre 7 e 18 dias.